segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Chuvas ácidas


As chuvas ácidas formam-se com a libertação de dióxido de enxofre e de óxido de azoto (provenientes das emissões das fábricas e dos automóveis) para a atmosfera. Esses gases que foram libertados para a atmosfera são levados pelos ventos para as nuvens. A combinação destes gases com o oxigénio e o vapor de água contido nas nuvens, dá origem ao ácido sulfúrico e ao ácido nítrico, que vão alterar o valor de pH da água da chuva, através das reações químicas descritas na imagem seguinte, formando as chuvas ácidas.

A acidificação do meio ambiente é um problema grave, pois ao alterar quimicamente os solos e a água, condiciona o desenvolvimento das espécies vegetais e animais, alterando o equilíbrio dos ecossistemas. O pH da água de um lago, por exemplo, anda a volta de 6,5 – 7,0, podendo manter uma grande variedade de peixes, plantas e insetos, além de sustentar os animais e as aves que vivem em seu redor e se alimentam no lago. No entanto, o excesso de acidez da água da chuva pode provocar a acidificação dos lagos, principalmente naqueles de pequenas dimensões. O pH de 5,5 mata larvas, pequenas algas e insetos, prejudicando também os animais que dependem desses organismos para se alimentar. No caso do pH da água chegar a 4,0 – 4,5, pode ocorrer a intoxicação da maioria das espécies de peixes e levá-los até a morte.

Para minimizar o efeito das chuvas ácidas devemos usar transportes coletivos diminuindo assim o número de carros e a quantidade de emissões poluentes, devemos usar também o metrô, que por ser elétrico polui menos do que os carros, e devemos substituir as fontes de energia, como o gás natural, o carvão e o petróleo, por fontes de energia renováveis. Em relação aos veículos devemos ainda usar gasolina sem chumbo e adaptar um conversor catalítico.

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